A pesquisa, enfim, acertou! Deu Dilma lá no Planalto. E ela se saiu melhor que o próprio Lula… Ele precisou de quatro eleições para vencer, ela bastou apenas uma. Fosse essa a verdade, de que a Dilma, uma petista iniciante, tivesse todo esse poder de conquista. Deve-se, portanto, a vitória à Luiz Inácio, o verdadeiro rolo compressor de votos, o campeão de popularidade no país, o verdadeiro vitorioso, com três eleições bem sucedidas no currículo, consecutivas! Para José Serra, do PSDB, sobrou apenas um “Eu já sabia”… Bem lá no fundo, ele sabia. Claro, antes teve que bater o pé contra a candidatura de Aécio Neves, eleito senador em Minas Gerais. Jamais saberemos o resultado do embate entre Aécio e Dilma (tanto que reeleição para Dilma é algo devidamente descartado). E talvez não teria sido diferente o resultado, uma vez que em Minas Gerais a Dilma também venceu as eleições, no primeiro e segundo turnos, mesmo sendo um estado tradicionalmente tucano.

Mas os erros do PSDB começaram com o de Aécio, que sequer colaborou na de Serra, (entrou aos 45 do segundo tempo, sem grandes resultados, como vimos). E ainda, a escolha do inexpressivo Índio da Costa, do DEM. Quem?? É, ainda tem gente se perguntando. Depois disso, o sabonetão Ciro Gomes, PSB, que teve sua candidatura atropelada para a presidência, e que inúmeras vezes afirmou que Serra era a melhor opção, caiu nas graças do Lulinha, Paz e Amor, e chegou a unir-se com os coordenadores da campanha petista.

E então, erros e mais erros acompanharam Serra. O episódio da fita adesiva foi piada, levou a campanha para um desvio que definiu Dilma Rousseff como campeã. Além disso, a internet, que se apresentava como possível aliada da campanha de ambos, baseando-se na campanha de Obama e no bom uso que ele teve da web, virou coadjuvante sem brilho. Só vi ataques com hastags no twitter indicando a “vilania” dos candidatos.

De resto, o PT sobressaiu no que tem de melhor: campanhas absurdamente caras e bem feitas, beirando o novelesco, (média de R$ 1 milhão por dia). E outras características arraigadas com o poder em mãos, que foi a capacidade de levar nomes antes considerados oposição para o seu lado, como o Sarney, o Collor, o PMDB inteiro, e assim vai, denominado carinhosamente de Lulismo.

No embate Dilma e Serra no que se refere carisma, ela perdeu. Serra apareceu simpático e boa praça… Até pedia para que fosse chamado de Zé.. hehehe.. E também demonstrava mais aptidão nas respostas ao ser questionado pelos jornalistas. Ela, no entanto, se perdia nas suas falas, pouco espontânea, e nada afável. Porém, ela tinha algo que Serra bem que gostaria de ter: Luiz Inácio Lula da Silva, o seu maior cabo ! Acha pouco? Não né…
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