Indústrias queijeiras em seminário

A ABIQ, realiuzou pela primeira vez o seu seminário em Carlos Barbosa.

Pela primeira vez fora de São Paulo, a Associação Brasileira de Indústrias de Queijo, realizou um seminário em Carlos Barbosa, naturalmente houve o apoio de empresas gaúchas para que isto fosse possível, como da que disponibilizou o auditório, para a realização de e o apoio da SINDILAT/RS, da AGL (Associação Gaúcha de Laticínios) e da APIL (Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios).

Na do evento estavam mais de 120 pessoas, obrigando a que muitas ficassem de pé pela inexistência de espaço para se acomodarem, mas no segundo dia a média de pessoas ficou em torno de 80, com isto todas puderam se acomodar satisfatoriamente e participar atentamente do evento que abordou.

Conforme o presidente da API, Clóvis Marcelo Roesler a vinda para o Rio Grande do Sul do evento, foi graças ao apoio obtido das entidades e ao desejo da ABIQ, de expandir o evento para mais próximo das diversas indústrias de queijos do sul do Brasil, sendo que o mesmo deverá ocorrer no norte do país. E a vinda para Carlos Barbosa fi resultado da disposição da Cooperativa Santa Clara em oferecer um local e apoio mesmo que velado do , como uma forma de oportunizar a todos os pa4rticipantes o conhecimento de diversos tipos de queijos que o evento oferece.

Falando sobre a produção de queijos, tanto Clóvis Marcelo Roesler presidente as APIL/RS como Luiz Fernando Esteves Martins presidente de ABIQ, presume-se que sejam produzidas cerca de 850 mil toneladas mês de queijos, sendo que 20 a 30% não sofrem inspeção, principalmente no norte e nordeste onde existem centenas de pequenas fábricas informais. No Sul, porém é difícil encontrar uma indústria de queijos que não esteja legalizada.

Ainda segundo os mesmo o maior produtor é Minas Gerais e o segundo lugar pertence ao Norte do país, sendo que o Rio Grande do Sul deve ficar em 3º seguido por São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

No Rio Grande do Sul cerca de 18% do produzido é transformado em queijo, sendo que as pequenas indústrias utilizam cerca de 80% do leite para a produção de queijo e são responsáveis por a imensa maioria dos empregos no setor.

Entre os presentes estava um representante da FRIMESA de Medianeira, Paraná; responsável pela produção de 18 toneladas dia de queijo; (40% do leite recebido), podendo variar para mais ou menos de acordo com o mercado. A Frimesa em seu frigorífico realiza o abate de 3.500 suínos dia, produzindo 120 toneladas de lingüiça toscana.

A imensa maioria dos presentes representava indústrias gaúchas, interessadas em saber, sobre produção qualidade e diminuição de custos.

Quanto á possibilidade de exportação o presidente da ABIQ, Liz Fernando Esteves Martins, afirmou, que é uma possibilidade, mas que não será nada fácil, pois nossos preços não são competitivos, já que p preço do leite pago ao produtor é o maior do mundo, facilitando com isto a entrada de leite e queijo do exterior pelo baixo preço. Precisamos melhorar nossa produção, qualificá-la ainda mais, diminuindo o custo da produção para podermos então competir, ou com alteração do câmbio, o preço pago ao produtor no restante do mundo é bem inferior chegando em alguns lugares a ser a metade do que é pago no Brasil.

A qualificação e a diminuição de custos é uma das principais metas da ABIQ, assim como da APIL afirmou Clóvis Marcelo Roesler.
aqui>

O conteúdo desta página pode não refletir a opinião do portal NoticiasDoSul.com e de seu fundador. Os veículos e autores identificados nas publicações fazem o uso desse espaço sem edição ou análise prévia. Assim, possuem a mais ampla e exclusiva responsabilidade sobre quaisquer consequências que possam estar direta ou indiretamente relacionadas ao conteúdo aqui veiculado, isentando este site e seu fundador de qualquer responsabilidade.

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.